04/08/2017 07h26
Céu e chão
AMADA CIDADE... SENTADA NESSE CANTINHO DA TUA CIDADE, ME SINTO COMO UM PASSARINHO, QUE VOLTA AO NINHO PRA SE AGASALHAR, SOB TUAS ASAS DE MÃE PROTETORA . NO MEU CORAÇÃO TERRA AMADA, CONTEMPLO O AZUL DO TEU CÉU DESSE CÉU QUE NOS PROTEGE E QUE TANTO AMO. SUA LUMINOSIDADE, QUASE FERE OS OLHOS PELA LUZ QUE IRRADIA ENCHO DO TEU AR MEUS PULMÕES...COMO SE QUISESSE FAZER RESERVA, PRO RESTO DOS MEUS DIAS.
Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 04/08/2017 às 07h26
04/08/2017 06h58
águas revoltas
Águas revoltas Se voltam para o infinito do céu.. . Na infância ela e mansa, límpida, transparente. Vem a adolescência se torna agitada,debate-se e passa Na mocidade torna-se lenta,confusa Ansiando por um porto seguro Um pouco de companhia e nada de solidão
Inevitável porem é a velhice irreversível Fato consumado,solidão somente....
E as águas revoltas escoam num filete Lentamente,sem pressa Pelos vãos do cais da vida E fazendo o caminho inverso Esperam... Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 04/08/2017 às 06h58
03/08/2017 21h26
Escapei com vida....sou fera ferida
Recordando RC quando canta ‘’Acabei com tudo escapei com vida... Foram tantos os percalços,as pedras do caminho, que as vezes me pego pensando: Será que aconteceram mesmo ou foi coisa da minha imaginação? Logo porem, percebo que as marcas deixadas não são fruto da imaginação e sofro. Daria metade da vida pra que tivessem sido só imaginadas. Como é difícil ficar cara a cara com a realidade da vida e conferir uma a uma, as marcas deixadas. Em criança a morte quase ceifou minha vida em meio as correias gigantes de uma serraria,a mão de Deus porem me resgatou na hora certa,pra que pudesse caminhar em direção ao futuro. Sempre procurei estender á mão ao próximo,mas não vi sequer uma estendida quando precisei. De certa forma isso me fortaleceu,pois com tudo isso me tornei uma fortaleza resistente,que se recusa a cair, uma fênix que renasce das cinzas como costumo dizer. Das três vezes em que a maldade me feriu,a mais dolorosa foi com certeza a primeira,pois jamais imaginei que,a pouco passos de casa, o inimigo me espreitava de arma em punho,com intenção clara de roubar minha vida. Nessa hora tudo para,como se desligasse da realidade e a inércia domina, só a mente sobe as alturas implorando proteção. Num fio de voz, quase sem voz, num balbucio pedi num grito: - JESUS NÃO ME ABANDONE. E o malfeitor foi me soltando, se afastando como sendo carregado por mãos invisíveis. Foi assim que sobrevivi a primeira,a segunda e a terceira tentativa de assalto numa cidade tão cheia de gente mas que, naquela hora nada vê, e deixa a mercê do malfeitor que muitas vezes, acaba tendo êxito na maldade planejada. Depois disso tudo,o que mais posso temer na vida?
Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 03/08/2017 às 21h26
02/08/2017 21h06
Caçadora do sol
De repente a noite chega de mansinho com a sua ausência de luz As pessoas se recolhem buscando o descanso aconchego e abrigo. As trevas dominam e invadem é a hora mágica... Sem se preocupar, o sol se prepara pra voltar num espasmo de explosão,luz e cor, vagueia pelo espaço esperando a hora de brilhar. E se de repente não mais brilhasse? Ninguem mais que ele se ressentiria como guardar tanta luz só pra si? Como seria não mais esparramar tanto brilho multicoloridos e o que seria do nascente e do poente? Astro rei 'és mesmo... Sabes da importância que tens Ninguem se sente mais aquecido, que o sol Pois ao derramar seus raios luminosos sobre a terra multiplica em si,as benesses da vida.
Benvindo sol amigo...sou tua caçadora Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 02/08/2017 às 21h06
02/08/2017 20h00
O primeiro dia do resto da minha vida...
Foram anos de sacrifícios em beneficio de alguns... Despojamento total Esqueci de mim... 20 anos de Rei David,morando ali não senti os dias,as horas e minutos de doação total. Quando ali cheguei 20 anos atras,trazia no coração a esperança de ser feliz,de enfim ser feliz,como um naufrago cansado, procura de um porto seguro,,trazia na bagagem o que mais pesava: Era o agradecimento á Deus por um lar,um abrigo. Foram anos dourados de sol,de risos fáceis e de fé na vida. As marcas do passado foram pouco a pouco cicatrizando Lentamente,uma a uma. Os dias nebulosos,agora clareavam,dando lugar aos raios de sol O meu amigo sol... A chuva no telhado, soava como musica aos meus ouvidos e até as dore,s pareciam já não doer tanto como outrora. Tudo era paz e encantamento em meio a balburdia do dia a dia . A sensação do dever cumprido, compensava o cansaço, e ate as dores físicas tão inevitáveis De repente tudo mudou... Foi como se os raios do sol amigo, fossem enfraquecendo e neles minhas forças também. Já nada mais era como antes,passei a me sentir como um trapo velho, daqueles que depois de muito uso, perde o valor. Coisas da idade... Ao parar pra me buscar, não mais me achei Senti demais... Depois veio o traumatismo, o coração a doer num doer lento,castigado,machucado. Vontade de gritar ao mundo: - Onde foi que eu fiquei? Em que instante da vida, me perdi de mim mesma? Tarde demais pra tentar me achar...precisava seguir em frente partir em busca de novos horizontes,olhar e sentir o mar, que ali está, sempre disponível ao meu olhar. Foram -se os 20 anos de moradia na Rei David. Agora é a hora do recomeço, nesse pedacinho de paraíso que Deus me reservou,como recompensa pelos anos de dedicação,abnegação e despojamento. Coincidentemente escrevo no mesmo dia em que completo 31 anos de casamento. Um casamento marcado pela mão do destino,com altos e baixos e pitadas de trágicas tragedias Nem bom,nem ruim. Aceitável e durável contudo Dele resultaram duas vidas, que foram a razão da minha luta em todos esses anos de solidão.
Antonina:11:45 05/10/2015 Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 02/08/2017 às 20h00
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