Memórias de uma abelhinha de Irati

Tudo vale a pena quando a alma não e pequena

Meu Diário
31/03/2017 13h54
Minha primeira pérola

 


...O trajeto era diário em frente a Relojoaria Dotti.
Cada vez que passava em frente a vitrine,olhava e sonhava com aquelas pérolas, reluzentes e tão lindas.
Todavia, meu olhar se fixava ''naquela pérola, escondidinha no suporte ''como que não quisesse ser notada''.
Forçava o olhar em todas, porém meus olhos sempre pousavam nelas,como imã.

...Um dia não resisti, e timidamente entrei e perguntei o preço daqueles brinquinhos de pérolas.
Meu coração batia forte pela ousadia,mas era preciso só saber o preço, pois jamais seriam minhas.
Seu Renê Dotti, por detrás daqueles óculos escuros e bastante compenetrado, falou o preço,como que  valorizando ainda mais aquela jóia,deixando cada vez mais longe o meu sonho perolado.
Quase desmaiei de susto, pois o que ganhava na farmacia do seu Pessoa, como ajudante de cobrança, jamais sobraria pra gastar ali naquela joalhería.
Saí cabisbaixa e o coração, inconformado, parecia dizer:
- Não desista da pérola...
E o tempo foi passando, e a pérola foi ficando...na vitrine.
Parecia que ninguem queria comprá-la,como se já estivesse reservada á mim.

Comecei então, a guardar tôdo mes,um pouquinho do salário que ganhava, agora já trabalhando na Telefônica,e um dia voltei e confiante falei, ao entrar:
- Vim buscar minha pérola...

Seu Dotti olhou-me com espanto, ainda por traz dos óculos escuros,como se não entendesse porque aquela jóia, a única pérola da vitrine, ali permanecera tôdo aquele tempo, como se esperasse por sua dona.

Chegando em casa,na ânsia de colocar depressa,furei sozinha as orelhas e coloquei aquele pequeno tesouro, que ostentei por longos anos, até o dia em que, por descuido, as perdi.

Desde então, aprendi que na vida é preciso sonhar pelo que desejamos,mas acima de tudo, devemos lutar contra a desistência, pois se desistimos com facilidade, jamais poderemos  saber se somos capazes de superar obstáculos..


Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 31/03/2017 às 13h54
 
30/03/2017 13h34
Uma amiga iratiense...

Tive varias, mas uma delas marcou de forma indelével a fase da minha juventude, nos anos 60.
Ela entrou pra trabalhar na Telefônica, logo depois que eu entrara e de imediato simpatizei com aquela jovem sorridente e de olhar muito expressivo.
Gostava de ser escalada junto com ela pra'' curtir ''sua companhia, falando de coisas com as quais nos identificávamos, nos intervalos dos turnos.
Claudete Terezinha de Cristo o seu nome

Nos finais de semana, costumava encontrar ela e seu namorado Tadeu, nas sessões de cinema do seu João, nas tardes de domingo.
Sempre bem acompanhada da dona Joana, sua tia,sempre reconhecia ela ao longe, pelos longos cabelos lisos.
Não morava perto da sua casa, mas a cada vez que conversávamos,o assunto praticamente era sempre, os programas de radio.
JORGE HELAL,FERREIRA MARTINS e BARROS DE ALENCAR eram nossos assuntos favoritos. Tudo embalado na voz de JHONNY RIVERS cantando Do YOU ON DANCE e F COMME FEMME do SALVATORE ADAMO.
No final dos expedientes dos horários noturnos ela saia acompanhada do seu irmão Mario,um bonito e charmoso rapaz moreno,tão simpático quanto ela.
Se a vida me concedesse um instante de volta ao passado, com certeza voltaria correndo pra Central Telefônica, só pra rever e conversar com essa grande amiga, que não tem idéia do quanto marcou minhas lembranças.
A ela dedico essa pequena mensagem, agradecendo pela amizade a mim dedicada,embalada pelas mensagens na voz do HELIO RIBEIRO...


Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 30/03/2017 às 13h34
 
30/03/2017 13h15
Profissão telefonista


Como descrever uma profissão exercida por tantos anos sem recordar cada detalhe,cada momento,cada colega.

Sempre procurei ser dedicada, em tudo quanto a vida me colocou no caminho,porem, trabalhar como telefonista, foi o meu maior aprendizado. 

''A telefonista ''é a ponte que se estende entre duas pessoas que querem se comunicar''

Não raro,ela se prontifica a auxiliar alem da sua obrigação,como querendo ajudar a amenizar problemas

Foi assim comigo...

Sempre dei o meu melhor e muitas vezes como iniciante, falei Pelé em vez de Malet, sendo alvo de risos das colegas.

Lembro de todas elas, uma por uma:

Dona Joana Michalack,Charlote Goy,Marisa Trevisan,Ione dos Passos,Claudete de Cristo,Marli Kakol,Erica Goy,Aglair Iurk, Alice Neves,Marli do Tatá, Marta a prima da Joana,Ivete Molinari,Teodosia Romaniuk,Conceição Ortiz,Dalzira Dorneles, Eunice Mores,Cleonice Souza,Ana e Debora.

Os horários variavam,mas os plantões até as 6 da manhã, eram o mais dificeis,pricipalmente no rigoroso inverno iratiense.

Quando transferida pra telepar de Curitiba,passei a ser chamada de IRATI  pelas colegas, que por serem em maior numero,não podiam gravar todos os nomes das telefonistas.

Carreguei com justo orgulho o nome da minha cidade,talvez já antecipando,o titulo que daria, as memórias de uma abelhinha de Irati.


Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 30/03/2017 às 13h15
 
28/03/2017 20h31
Pelas ruas da minha cidade...

 

Nesse dia dos seus 105 anos, saio pelas ruas da minha cidade e as cenas vão se passando pela memória,como num filme nostálgico.
Impossível descrever todos os rostos que povoam minha memória,no passeio imaginário que faço nesse dia 15 de Julho de 2012.

São muitos...foram tantos.

Fecho os olhos e vejo através da janela da alma,dona JULIA e seu IRINEU GUIMARÃES, preparando a Festa do Divino, que por tres dias movimentará minha pacata rua SANTOS THOMAZ...
Saio rumo ao trabalho e pelo caminho,encontro o primeiro rosto que me sorri ao dizer-me:
- Bom dia...
Seu ALEIXINHO THOMAZ,um perfeito cavalheiro..

Sigo...
Passo em frente ao VESPEIRO do seu BEPE RIGONI, que atento atrás do balcão,olha por cima dos óculos sorrindo 
Ao seu lado dona GEMA ,sempre amável e sorridente, como todo italiano.
Lembro de alguns dos seus filhos,todos com a letra ''O'':
Orlene,Onice,Olinda,Odete e Osmar. 

Cumprimento á todos.
Porem as pessoas parecem não notar...

Na esquina do Banco do Brasil,avisto minha colega de escola CLARICE SABOIA, com suas irmãs CLEUZA e CLIO, dirigindo-se ao FOTO LYRIS, da CIDA e do AIRTON, onde pela primeira vez tirei uma foto,ou um retrato...

Ao dobrar a esquina da xv,,encontro ZINDER ESCULÁPIO, que me sorri ao cumprimentar e penso com meus botões:
Como é simpático.

Minha trajetória pós-serviço na telefônica prossegue.
Entro na SORVETERIA DO MALUF  e peço a SOFIA  um sorvete de chocolate..Observo ao redor e vejo o BIDUQUINHA numa das mesas, que olha-me com receio pois um dia, tentou pegar o litro de leite da ''LBA'' das minhas mãos de menina assustada..

Findo o sorvete, atravesso a rua xv  e vou na PANIFICADORA do WASILEWSKI comprar sequilhos.
Cumprimento o TADEU NOVACKI, pai da minha amiga LUCI..
Deixo lembranças á ela,ele sorri e agradece.

Subindo em direção á Prefeitura,encontro a ELVIRINHA e o DR ROSINHA,  um grande  talento na pintura das nossas paisagens iratienses,conversando animadamente com o JECA PESSOA, ao lado da esposa SOLANGE KAMINSKI,sempre gesticulando e sorrindo de bem com a vida.

Resolvo terminar meu passeio no MORRO DA SANTA e prá cortar caminho passo em frente a CASA SANTA MARIA.
Os olhos azuis de dona OLGUINHA ZENI parecem dizer:
- Como vai?

Na rua da Liberdade,ainda com os pés sobre os trilhos do trem,olho extasiada pra MOAGEIRA e avisto seu KOCH,com seus trinta e poucos anos ajeitando as máquinas dessa Empresa,que tanto progresso e orgulho nos trouxe...
Afinal nunca antes tivemos um prédio assim tão alto,que tornava nossas casinhas mais minúsculas ainda.
Quanta satisfação nos dava olhar aquela MOAGEIRA.
Não cansava de observá-la da janela da TELEFÔNICA e ficava tão embevecida,pois uma ''TUCUÁ'' do mato,como dizia meu pai,não estava acostumada com algo tão imenso diante dos olhos.

Já na RUA SETE, vejo alguns rostos amigos em frente a DIFUSÔRA...Conversam entre si e os reconheço de longe:
Seu DOCA LEITE, SANTORO NETO E MARCO...

Estico os olhos e vejo a figura de DONA ARMINDA e sua filha FLORA BEATRIZ ,minha amiguinha de escola.
Aceno á elas e começo a subir o MORRO.

Subo com dificuldades,pois nem escadaria ainda tem.
Lá no topo, depois da oração de agradecimento,sento-me num banco improvisado pra descansar.

Fico em silêncio,absorta,contemplando minha cidade do alto e algumas lágrimas rolam.

Foram muitas emoções num só dia.
De repente,alguém chega cuidadosamente e toca meu ombro;me volto assustada e só depois de algum tempo reconheço o seu JOSÉ BARUIO benzedor de mão cheia e coração também cheio de bondade, ao cuidar da SANTINHA, como guardião.

Aproxima-se,cumprimenta-me e pergunta pelo compadre ANTONIO e pela comadre LIDIA, meus pais. 
Respondo que meu pai continua tocando na BANDA 15 DE JULHO do CAPITÃO MARINHO PINTO e minha mãe faz algumas diárias pra dona TEREZA E MARIA POHL, de onde nos trás deliciosas peras nos finais de tardes oferecidas pela DÁDA e ELIZETE POHL ,além de trabalhar ainda na casa do seu FRITZ KOCH,onde ajuda dona GERTRUDES fazer um delicioso doce de marmelo no tacho.

Ele então me convida a visitar um dia a sua RITA., sua esposa.
Agradecendo o convite me despeço e recomeço a caminhada,rumo ás outras lembranças.

 

 


Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 28/03/2017 às 20h31
 
17/03/2017 10h22
No recôndito da alma ll

DEPOIS DO ADEUS AS AULAS,MESTRAS E COLEGAS, A VIDA ME ENCAMINHOU POR DIVERSAS VEREDAS...
NA HUMILDE CASINHA COR DE ROSA, A PAZ E HARMONIA PARECIAM SE AFASTAR CADA VEZ MAIS DAQUELA FAMILIA,OCASIONANDO MAIS TARDE, UMA  INEVITÁVEL SEPARAÇAO DOS PAIS.
COBRANÇAS E MAIS COBRANÇAS, PARECIAM SUFOCAR CADA VEZ MAIS, AQUELES ENTES,QUE JÁ PASSAVAM POR TANTAS PRIVAÇÕES, COMO  O ALIMENTO ESCASSO, QUE MUITAS VEZES  ERA REPARTIDO ENTRE DOIS OU MAIS IRMÃOS, CHEGANDO EM MUITAS OCASIÕES ,A FALTAR NA MESA DE REFEIÇÃO.
NOSSA GENITORA, DESDE OS TREZE ANOS, FORA TREINADA PELA VIDA A BATALHAR SEM ESMORECER, COMO FIZERAM NO PASSADO SUAS CRISTINAS  (MÃE E AVÓ)
E ASSIM APÓS COLOCAR N0VE FILHOS NESSE MUNDO, TODOS DE PARTO NATURAL EM CASA, CRIOU A TODOS COM MUITA DEDICAÇÃO E SACRIFICIO, E AINDA SAIA TRABALHAR DE DIARISTA PRA FAMILIAS  DOS POHL,KOCH  DALEGRAVE RODRIGUES,TEIXEIRA,PESSOA  E TANTAS OUTRAS.
EU FICAVA NO SEU LUGAR EM CASA E COMO FILHA MAIS VELHA, CUIDAVA DE TUDO, DESDE A COMIDA ATE A ROUPA LAVADA EM LUGARES DISTANTES DE CASA, ONDE TINHA UMA TINA E UM POCINHO NAS PROXIMIDADES.

A COMIDA EMBORA POUCA PRA TODOS, TINHA MUITA SUSTANCIA, POIS TODOS OS DIAS CABIA A TAREFA DE FAZER MACARRAO DE CASA, COM BATATAS COZIDAS COM COLORAU.  
VEZ POR OUTRA ENTRAVA DEBAIXO DA CASA PRA VER SE A GALINHA HAVIA BOTADO NAQUELE DIA, E SE TIVESSE, SAIA UMA OMELETE DE MISTURA, POIS ASSIM RENDIA BEM MAIS QUE OS OVOS FRITOS E REPARTIDOS, METADE PRA CADA UM.
E ASSIM A VIDA TRANSCORRIA ENTRE LÁGRIMAS E SORRISOS
E´´ MÚSICA E ALEGRIA KOLYNOS´´ ROLANDO NA RADIO BANDEIRANTES, NO PROGRAMA DO ENZO DE ALMEIDA PASSOS, DE QUEM GANHEI UM BOLACHÃO (LP) NOS ANOS 60.

TAMBEM AO COMEÇAR O DIA, GOSTAVA DE OUVIR O VICENTE LEPORACE  APRESENTANDO O SEU PROGRAMA ´´O TRABUCO.´´ADORAVA O BARROS DE ALENCAR,HELIO RIBEIRO,E MAIS TARDE ME APAIXONEI PELA JOVEM GUARDA´´VELHOS TEMPOS BELOS DIAS´´
ESSE ERA O PEQUENO MUNDO QUE VIVIA, E EIS  QUE SURGE DE REPENTE, A PRIMEIRA OPORTUNIDADE DE TRABALHAR FORA.
O PÂNICO TOMOU CONTA, AFINAL, NUNCA SAIRA DE DENTRO DAQUELAS QUATRO PAREDES TAO PROTETORAS,QUE ME CAUSAVAM SENSAÇÃO DE UMA  ILUSÓRIA SEGURANÇA.

COM O TEMOR NATURAL DE TER QUE TRABALHAR LONGE DE CASA, COMO ACONTECE COM TODOS.UM DIA, VEIO A PREOCUPAÇÃO COM A VESTIMENTA, POIS ATE ENTÃO, OS VESTIDOS DE CHITA COSTURADOS  PELA MÃOS CARINHOSAS  DA MÃE, AGASALHAVAM MEU CORPO,POREM AGORA, INDO DE ENCONTRO AO PÚBLICO, COMO SERIA?

ENTRA EM CENA A PRIMA IONE  ME OFERECENDO UM DOS SEUS VESTIDOS DE UM AZUL PROFUNDO, EMOLDURADO POR UMA GRAVATA MUITO BRANCA, ALEM DE SER UM MODELO BEM RODADO, DANDO A SENSAÇÃO DE VESTIDO DAS ARTISTAS DE CINEMA DA ÉPOCA.
PEGUEI AQUELE  PRESENTE E PARTI PRO MUNDO DESCONHECIDO QUE ME AGUARDAVA E ENCONTREI OUTRO ANJO PROTETOR NA FARMACIA, A MARICA QUE MUITO ME AJUDOU....
AO NOTAR QUE SEMPRE IA COM O MESMO VESTIDO AZUL RODADO, MARICA ME PRESENTEOU COM UM CORTE DE VESTIDO LISTADO, QUE RESULTOU NUM LINDO MODELO DA ÉPOCA, FEITO PELA COSTUREIRA GLACI,AMIGA DA IONE...  COINSCIDÊNCIA?

A NESCESSIDADE É A IRMÃ DO APRENDIZADO...
FOI COM ELA, A NESCESSIDADE DE APRENDER, QUE ME AGARREI E LUTEI...LUTEI ATÉ VENCER,

´´COMO NA CANÇÃO MARIA MARIA, TAMBEM TIVE FÉ NA VIDA,POIS SOU MARIA TAMBEM.´´..

MUITAS FORAM AS LÁGRIMAS DE DESENCANTO, MAS SABIA QUE A PARTIR DAQUELE EMPREGO NA FARMACIA, MINHA VIDA NÃO SERIA MAIS A MESMA. 

COMEÇARIA ALI, UM NOVO CAMINHO SEM VOLTA, EM DIREÇÃO  AO FUTURO....
APRENDENDO A ME RELACIONAR COM AS PESSOAS, FUI ME DEPURANDO, SAINDO POUCO A POUCO DO MEU CASULO, COMO UMA BORBOLETA ANSIOSA POR VOAR E CONHECER UM MUNDO NOVO ALEM DAQUELE MUNDO FAMILIAR, QUE TANTO AMAVA.
EIS QUE DESABROCHA NO CORAÇÃO,, A FLOR DO PRIMEIRO AMOR E A VIDA GANHA NOVO COLORIDO NUM MUNDO DE SONHOS COR DE ROSA, QUE NÃO VINGARAM, MAS QUE SERVIRAM DE ALENTO NOS ATALHOS DIFICEIS DA CAMINHADA.
QUEM CARREGA NO PEITO A FLOR DO AMOR, NUNCA FENECE...

CORRIA O ANO DE 1962
AS 16 PRIMAVERAS SUSTENTAVAM MINHA VIDA, CHEIAS DE PROMESSAS, COMUM A TODOS QUE ACREDITAM QUE;

´´É NA JUVENTUDE QUE SE SEMEIA PRA VELHICE COLHER´´
EU PLANTEI E FUI COLHENDO PELOS CAMINHOS, UM POUCO DE TUDO.REPARTINDO  E DOANDO UM POUCO AQUI, UM POUCO ALI, E ASSIM CONSEGUINDO ME LIBERTAR DO EGOÍSMO QUE ESCRAVIZA.

COMEÇARA A DITADURA DE 64 E EIS QUE ESTOU TRABALHANDO COMO TELEFONISTA DA COMPANHIA TELEFÔNICA DA CIDADE NATAL.
ALI CONTINUOU  O ENSAIO DO MEU PRIMEIRO VÔO E MUITAS VEZES ME QUEDEI TRISTE,  MESMO ASSIM SUPEREI MOMENTOS DIFÍCEIS QUE FORAM COMPENSADOS PELA VOZ MARAVILHOSA DE MOACIR FRANCO CANTANDO ´´DOCE AMARGURA ´´
PODERIA SE QUISESSE TER ME TORNADO UMA FARMACÊUTICA POREM NÃO TRAÇAMOS NOSSO CAMINHO A REVELIA DO DESTINO,.DESTINO ESSE QUE ME PERMITIU PASSAR POR ESSES AMBIENTES FAMILIARES TÃO DIFERENTES DO MEU LAR, E DALI SAIR ,COM GRANDE APRENDIZADO NA BAGAGEM.


Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 17/03/2017 às 10h22



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