30/01/2017 19h56
Minha vida
No mutismo me escondia na infância, demorei calada, silenciosa, pensativa. Seria uma defesa pra buscar forças, para as dificuldades que viria a ter no futuro? Não sei... Só Deus sabe, mas aquela garotinha cabisbaixa, ao crescer transformou-se num ser falante, quando se transformou em telefonista,por força das circunstancias. Doces lembranças da infancia vêm à tona: Cheiro do feijão com arroz feitos no velho fogão de lenha, o mesmo fogão que nos dias de frios nos aquecia enquanto assava os pinhões em cima da chapa quente O puxadinho da casinha cor de rosa, chamado de quartinho, meu primeiro quarto só meu, onde podia me refugiar nos momentos de solidão. As brincadeiras de rodas ao luar, o vai e vem no Duque de Caxias, em busca do saber, que ate hoje norteia minha vida. Mas a mais doce das lembranças que carrego, é a imagem do meu pai tocando seu clarinete e eu cantando, juntos e irmanados pelo prazer da musica que nos unia. A música, sempre foi presença forte na minha vida, desde pequena, quando ouvia minha mãe cantando ,pra me alegrar, e só através dela, que fui perdendo a timidez, a ponto de subir num palco e carinhosamente cantar pra ela uma canção que tanto gostava: Filme triste. Amo minha vida porque através dela, pude conhecer e amar vocês, meus pais. Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 30/01/2017 às 19h56
29/01/2017 23h16
Um novo ciclo
A vida se renova a cada instante,bem como o céu não é sempre o mesmo todo dia,como dizia o raulzito,em uma das suas canções,que fala de um trenzinho. Quem visse aquela menininha de outrora,que sonhava em um dia ser professora,que ao voltar da escola,trazia restos de pedacinhos de giz,que catava no lixo da sala do grupão,o seu Duque de Caxias. Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 29/01/2017 às 23h16
29/01/2017 20h13
Apresentação
Com imensa satisfação fui convidado à fazer a apresentação do livro de Mirian de Oliveira Vargas.Confesso-me com pouco traquejo para tal,mas a amizade que nos une falou mais alto e ,eis-me aqui,na tentativa de dizer um pouco do muito que esta leitura representa. Mirian,estou enviando minhas considerações sobre o que li e estará em seu livro.Conheço meus limites intelectuais para tal,mas deixei fluir o que meu coração sentiu quando revisei teus textos.Sucesso em sua empreitada. Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 29/01/2017 às 20h13
28/01/2017 19h37
Agradecimentos
Em primeiro lugar agradeço á minha mãe, doce e querida Lady Lidia, que aceitou meu nascimento. sem ela eu não existiria.... Ao meu esposo Ronaldo Vargas, companheiro fiel pelas estradas da vida. Aos meus filhos Victor Hugo e Dominique Cristina, razão do meu viver. Aos meus descendentes que um dia conhecerão parte da minha vida e da minha história. E por ultimo a um amigo, um grande amigo Iratiense Joel Gomes Teixeira, o filho do ‘’Seu Jango e da Dona Dida, o sobrinho da Tia Lila e do tio Beto, pessoas tão queridas nas minhas lembranças, que apostou na minha capacidade de continuar escrevendo,quando estava prestes a desistir,mergulhada em depressão profunda após a perda da mãe querida. Eterna gratidão. Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 28/01/2017 às 19h37
28/01/2017 18h28
Teto de louça
Eu tinha tudo para ser feliz Tinha um sorriso cor de meio dia Tinha a certeza que eu não morreria de amor Naquele tempo,o tempo não corria Que era azul claro,quase todo dia No teto de louça da minha cidade natal
E tendo tudo para ser feliz Sai de casa pela vida afora Trouxe comigo o ultimo arco-iris que eu fiz Mas veio a chuva desbotando tudo pelo meu rosto pelo meu caminho E o teto de louça da minha cidade natal
''Eu tive tudo para ser feliz...Tive um sorriso cor- de meio dia''
Na letra dessa canção,gravada pela Evinha,me encontro,me identifico,me prendo em cada verso,como se fora escrita por mim. Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 28/01/2017 às 18h28
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