27/05/2017 16h54
O Positivo é a mão que nos une...
Quando decidi que seria hora de voltar a estudar,apesar da idade,fiquei por instantes indecisa,pensando se valeria a pena voltar depois dos 30 anos. De que valeria,tanto esforço? Trazia comigo só o que aprendera no curso primário dos anos 50 e isso parecia me bastar pra continuar exercendo a profissão de telefonista Afinal,meu desejo de ser professora perdeu o sentido,tornei-me sim, uma professora de mim mesma e isso não poderia ser ignorado,mas voltar aos estudos parecia utopia. Mas como tudo na minha vida, era preciso tentar e voltei a principio meio deslocada,naquele ambiente mas aos poucos,fui me entrosando,fazendo novas amizades.De repente, surge a oportunidade de participação num concurso literário do Positivo;sem pensar duas vezes aceitei o desafio,apesar de achar que as chances seriam minimas,afinal os demais candidatos eram bem mais jovens, e por isso, tinham mais chances que uma pessoa com mais idade. Me inscrevi e fui em frente... Resultado da façanha> fui chamada á secretaria do Colégio pra uma conversa, que ignorava qual seria,pois temia ser sobre o atraso da mensalidade do curso que ainda não pagara,,mas então a surpresa: Parabenizacão: Tinha sido a vencedora do slogan do concurso Palavra Viva, organizada e supervisionada pelo professor juarez Polleto.A surpresa foi incrível,logo eu, que ficara tanto tempo sem estudar,era quem tinha menos chance de ganhar aquele prêmio,referente ao Slogan do Colégio. porem assim foi...No dia da entrega dos prêmios,no salão do Colégio Positivo da Desembargador Motta,fiquei muito nervosa e pedi á minha irmã Sandra que me acompanhasse. .E foi ali, naquele evento,que viria conhecer aquele,que seria meu futuro esposo por mais de 30 anos. Ele também participara e concorrera com poemas premiados. e nunca tinha notado que estudávamos juntos, na mesma sala,pelo fato de me sentar sempre, na turma do gargarejo, ou seja ,bem nas primeiras fileiras e ele sempre no fundão..Mais uma vez, Deus escreveu certo por linhas tortas,acredito muito nisso; Afinal, se não fosse por essa participação num evento cultural,jamais saberia da existência desse grande e talentoso artista plástico,autodidata, que desde os 13 anos de idade começou a pintar e coincidentemente,o primeiro rosto de mulher que ele pintou,ficou muito parecido com o meu rosto, sem me conhecer ainda é claro, como numa predestinação. Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 27/05/2017 às 16h54
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