Memórias de uma abelhinha de Irati

Tudo vale a pena quando a alma não e pequena

Meu Diário
30/03/2017 13h15
Profissão telefonista


Como descrever uma profissão exercida por tantos anos sem recordar cada detalhe,cada momento,cada colega.

Sempre procurei ser dedicada, em tudo quanto a vida me colocou no caminho,porem, trabalhar como telefonista, foi o meu maior aprendizado. 

''A telefonista ''é a ponte que se estende entre duas pessoas que querem se comunicar''

Não raro,ela se prontifica a auxiliar alem da sua obrigação,como querendo ajudar a amenizar problemas

Foi assim comigo...

Sempre dei o meu melhor e muitas vezes como iniciante, falei Pelé em vez de Malet, sendo alvo de risos das colegas.

Lembro de todas elas, uma por uma:

Dona Joana Michalack,Charlote Goy,Marisa Trevisan,Ione dos Passos,Claudete de Cristo,Marli Kakol,Erica Goy,Aglair Iurk, Alice Neves,Marli do Tatá, Marta a prima da Joana,Ivete Molinari,Teodosia Romaniuk,Conceição Ortiz,Dalzira Dorneles, Eunice Mores,Cleonice Souza,Ana e Debora.

Os horários variavam,mas os plantões até as 6 da manhã, eram o mais dificeis,pricipalmente no rigoroso inverno iratiense.

Quando transferida pra telepar de Curitiba,passei a ser chamada de IRATI  pelas colegas, que por serem em maior numero,não podiam gravar todos os nomes das telefonistas.

Carreguei com justo orgulho o nome da minha cidade,talvez já antecipando,o titulo que daria, as memórias de uma abelhinha de Irati.


Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 30/03/2017 às 13h15

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