Quando analiso a situação de uma pessoa que não sabe ler e nem escrever seu próprio nome
fico imaginando como deve ser dificil olhar as letras, palavras e frases, sem nada entender.
Foi assim comigo antes de aprender o ler e escrever
Sei que muitos não tiveram a oportunidade que tive, e vivem na ignorância sem a luz do saber
Quantas pessôas vivem na escuridão dessa forma,olhando e não lendo,como já fui um dia.
Talvez por isso, sempre alimentei o desejo de um dia ser professôra
pra ensinar tambem,como ensinaram á mim, um dia.
Era analfabeta:
Olhava as letrinhas e nada entendia
Era como ver e não enchergar,olhando atraves das letras.
O privilégio do ler,escrever e contar faz-me sentir realizando o que mais queria fazer um dia:
Traduzir em palavras, as dôces memórias da minha vida.
Uma vida bem vivida,ora adocicada,ora amargosa,como a vida de uma abelhinha ,que apesar de dar o dôce mel, se provocada, reage, e dá picadas.
Assim sou eu...
Assim são, tôdas as abelhinhas dessa grande Colméia chamada Irati que já foi Covalzinho tambem.