Memórias de uma abelhinha de Irati

Tudo vale a pena quando a alma não e pequena

Meu Diário
17/02/2017 16h16
A magia do circo

Palhaço Jujú,José Eugênio,Rogério,Guaxupé,Chic-Chic e tantos outros...
Tudo isso fez parte da magia do circo da infância.O circo, sempre exerceu fascínio nas pessoas e comigo não foi diferente.
Quando ao longe ouvia um caminhão, anunciando que o circo chegou,meu coração disparava.
Era mais uma vez, a oportunidade de entrar debaixo daquela lona e ser simplesmente feliz de novo.

Aquelas horas ali passadas,pareciam uma eternidade e ao sair, a realidade voltava á tona.
Quantas vezes fui ver aquele palhaço, e ficava imaginando a beleza de um rosto por detrás daquela fantasia toda.
Chic-Chic, era o mais constante naquele pedaço de espaço, próximo ao Centrinho de Asa da dona Chiquinha.
Quando então anunciavam, que naquela noite mulher não pagaria, o alarido era geral e quanto antes chegar,melhor lugar pegaria perto do picadeiro.
O palhaço abria o espetáculo, como sempre,mas o brilho do picadeiro ficava por conta do sanfoneiro, de nome José Eugênio, do qual guardei por longos anos,uma foto autografada.
O palhaço Jujú, também quebrantava os corações, era sem maquiagem nenhuma,um rapaz formoso, que por certo atraía as moçoilas casadouras, até o circo prá ver mais um espetáculo ao ''Distinto e respeitável público'' 
Correu até um buxixo, de que uma antiga amiga do Duque de Caxias, de nome Zoiá, largou tudo pra seguir o circo.
Quem dera fosse eu, pensei na época,cheia de inveja me imaginando já, dando piruetas no trapézio.
Quando as lonas começavam a serem desmontadas,voltava o aperto no coração, onde a saudade do circo chegando e partindo, se instalara
Porém a alegria em saber, que outro circo chegaría pra ocupar aquele mesmo lugar, trazia alento e confiança de que:
 Enquanto um desaparece,outro se prepara prá chegar.

´´Benvindostôdososcircosquepassarampelaminhavida´´


 

 

 


Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 17/02/2017 às 16h16

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