Memórias de uma abelhinha de Irati

Tudo vale a pena quando a alma não e pequena

Meu Diário
06/02/2017 22h34
Travessuras

 

Quando criança, costumava tomar conta da casa, sempre que minha mãe saía trabalhar.
Comandava com responsabilidade, um grupo de 7 irmãos, e nas hora vagas, fazia peraltices, como tôda criança.
Do lado de casa, tinha outro grupo de crianças, que também gostavam de aprontar, quando os pais saiam.
Procurava não prestar atenção nas provocações, porem nem sempre conseguia, e sempre tem aquele dia e então,começava aquela guerrinha de:
-Eu tenho,você não tem.
Daí era um Deus nos acuda...
Funcionava senpre assim:
A turma do lado de lá mostrava um espelho, por exemplo.
A do outro lado mostrava um penico,outro mostrava um relogio.
E assim iam sucedendo, as ''amostras.
Após várias 'mostras'' o estoque ia acabando, e vinha então o pior da brincadeira
Começavam as pedradas no telhado e nas janelas,causando o maior reboliço
Como revidar as pedradas sem se ferir, era um ''causo sério'',um problema.

A situação só se acalmava, quando uma das mães chegava, e passava um ''raspe nos filhos do vizinho.
Depois pegava a chinelinha e esquentava o lombo da meninada, que aos berros gritavam:
-Foram eles que começaram!
Nunca fiquei sabendo direito, quem começava na verdade, pois quando dava conta da situação, o que via na janela da vizinha,eram só os objetos do ''piquete da nha Davina.''
Ambas as mães, ficavam pensando também:
Do qual lado começou primeiro aquela ''mostração''?
Nunca souberam.
No dia seguinte estavam tôdos brincando ''normalmente'', como se nada tivesse acontecido.

Coisas de crianças...


Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 06/02/2017 às 22h34

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