Memórias de uma abelhinha de Irati

Tudo vale a pena quando a alma não e pequena

Meu Diário
04/02/2017 20h57
Centrinho de asa


Era costumeira nossas idas, ao Centrinho de Asa.
Sempre que chegava o dia de tomar passes, onde meu pai era tambem medium de mesa,junto com meu tio João circuleiro,que mais tarde se tornou evangelico.
Lembro bem do Centrinho,principalmente nos dias de festas organizadas pela dona Julia Agulham e dona Chiquinha Gaspar, mãe da professora Matilde,que distribuiam doces e presentes pra criançada.
Era um lugar de refazimento,onde muitos doentes la iam tomar seus passes e tirar receitas.

Minha prima Téia,tambem passou por lá, segundo contou minha mãe,numa época em que precisou de tratamentos, pra se livrar de alguns problemas fisicos e espirituais,chegando muitas vezes a cair e sendo prontamente socorrida,ate ficar curada.
A questão da Doutrina espirita,é que muitos tem medo da tal macumba, mas o espiritismo Kardecista é diferente, por isso nada nos impedia de frequentar,sem medo algum.

Enfim,se Deus é um só,não importam os atalhos que devemos percorrer.
O que importa mesmo, é acreditar Nele sempre.
Eu tambem ia as missas da Capelinha de Nossa Senhora das Graças .
Tambem aos cultos da Igreja Batista do tio João,e na Igreja dos Protestante da minha amiga Aglair Iurk,sempre buscando o mesmo Deus.

Deus criou o homem e o homem a religião.


Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 04/02/2017 às 20h57

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