Memórias de uma abelhinha de Irati

Tudo vale a pena quando a alma não e pequena

Meu Diário
31/01/2017 22h35
É doce nascer em Irati

Porque?
Uma cidade que traz no seu nome,o significado rio de mel
só pode ter doçura e beleza em seu esplendor.
Ali nasci ,num longínquo 20 de março de 1946,sendo a segunda filha na ordem de chegada
Filha de pai amante da musica, dele herdei desde muito cedo o gosto musical, e pequena ainda, cantava na radio Difusora de Irati,em cujo palco subia sem nenhum embaraço e cantava feito uma cotovia
O cinema local do seu Wasileswski, também me viu e ouviu cantar, nos eventos comemorativos, fazendo parte do coral ,que acompanhava o Adriano Trevisan, de saudosa memoria.
As ruelas, as calçadas e as enchentes do rio das antas, trazem doces lembranças de um tempo, que ainda se podia andar de pés no chão, sem discriminação.
O grupo escolar Duque de Caxias,minha primeira professora, Avani Martini,que me fez chorar um dia, por não saber soletrar o  '''a-e-i-o-u de trás pra frente''.

Quantas saudades.
Da minha amiguinha Gladis Bini,que me levava chicletes de bola americana no recreio,me deixando tão feliz,pois não tinha muitas vezes,dinheiro pra comprar uma merenda na cantina, e as vezes ate levava leite de magnésia, pra adoçar a boca ,ao inves de uma balinha.
Da professora Rosemary Lopes, minha professora de musica, que me deixava faceira quando me colocava bem pertinho do piano, elogiando minha voz.
Do colega Luiz Alberto, que cantava feito um rouxinol a Aquarela do Brasil.
Doce fase de uma infância, repleta de sonhos cor-de-rosa.
Da farmácia Pessoa,do meu primeiro emprego e dos primeiros amores.
A juventude passando na beira da linha do trem,tentando imaginar,o que teria alem daquele horizonte?
Enfim, na saudade e na distancia, essa doce abelhinha desgarrada da sua colmeia, volta a ti pra homenageá-la doce e querida cidade que me viu nascer...
IR A TI EU QUERO SEMPRE...


Publicado por Memórias de uma abelhinha de Irati em 31/01/2017 às 22h35

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